Oi gente :)
Minha primeira postagem (fora a apresentação claro), vai ser
sobre o único papel que não cai nada bem em uma mulher, O VITIMISMO.
Na teoria, o vitimismo é a doença das pessoas que se acham
punidas com qualquer coisa ou assunto. A mania de assumir na vida, a
postura de mártir sofredor.
Já reparou que tem gente que nos cansa com tanto sofrimento e
autodefesa? Aquela galera que quando você vê na rua e tenta se esconder porque
sabe que são pelo menos 45 minutos de murmuração. Você pergunta: - E aí fulano,
tudo bem? E pensa... nossa por que eu perguntei. Esse papel não cabe para uma
mulher!
Ouvi um camarada dizer que as mulheres adoram se fazer de
vítima, fiquei pensando nisso. Eu não sou psicóloga (e minha irmã Aline e minha
cunhada Dea vão me perdoar se eu falar alguma asneira sobre a ótica da psicologia) Mas... Na minha
opinião, essa fama vem do fato de precisarmos assumir tanto em nossos dias. Depois de uma boa
reflexão, concluí que podem haver dois tipos de “vitimistas”.
1) A
mulher que quer fazer tudo, assumir todos os papéis, e não se conforma com o
fato de outros não fazerem o mesmo, daí surge o sentimento de que ela faz
demais e o resto faz de menos. Essa é a mulher que quer abraçar o mundo mas tem
bracinhos pequenos, a mulher do “Tudo eu, tudo eu”.
2)A
mulher que não quer fazer nada porque se sente “vítima da vida” Eu não trabalho
porque não tenho oportunidade, eu não estudo porque não tenho dinheiro, eu não
me exercito porque não tenho tempo, eu não me arrumo porque não tenho roupa e
por aí vai até o caminho da estagnação.
E aí, se identificou com algum desses modelos? Calma, não
precisa ficar na defensiva (o que também é característica da vítima), eu também
já estive nos dois papéis. Sair do vitimismo é um exercício diário, um esforço que todas nós, super mulheres,
precisamos fazer para alcançar nossos objetivos e ser feliz.
Eu nunca fui ociosa, mas sempre tem uma cobrança para ser um
pouco mais, eu trabalho, eu estudo, eu sou mãe, sou esposa (ate os médicos do
meu marido sou eu que marco rsrsrs), mas sempre ouço alguém me dizer sobre alguma
coisa que eu ainda preciso fazer, bate uma raivinha (rs), mas aos poucos eu
percebi que dá para se administrar o que eu quero fazer e, se eu não quero
fazer tenho que viver tranquila com essa decisão, basta sair do vitimismo.
Você que precisa estudar, saia do vitimismo, vá estudar (você
pode fazer um curso a distância, pode buscar uma bolsa no Educa Mais Brasil,
pode buscar um subsídio do governo, sem contar que pode estudar em uma
instituição pública), você que quer emagrecer vá em frente, saia do vitimismo
(você pode correr na praia, pode ir para uma academia, pode malhar em casa
enquanto seus filhos estão na escola ou dormindo, pode buscar uma reeducação
alimentar ou uma dieta, sem contar que pode simplesmente cortar os exageros),
você que quer trabalhar vá atrás (refaça seu currículo, fale com seus amigos,
entregue currículos, busque opções, sem contar que pode arrumar um trabalho
para fazer em casa, explorar seus talentos). Enfim...
Agora, você que faz tudo isso, não espere que o resto do
mundo acompanhe seu ritmo. Faça o que deve ser feito mas, saiba que você não é
obrigada a fazer nada. Se você não quer estudar, não quer emagrecer, não quer
trabalhar, não faça, assuma que esta é a sua decisão e fique tranquila com ela.
Cuidado para não ser contagiada pela atual “Ditadura do vitimismo”, você não é
uma vítima, você é uma jóia, Deus te fez perfeita e quer realizar seus sonhos.
Vez ou outra, você vai se encontrar pelas vias do vitimismo,
mas, você precisa respirar, sacudir a poeira e retomar o rumo. Procure ser
objetivo! Procure ver as coisas com clareza, diante de Deus! Seja um
simplificador e não um complexador.
A SUPER MULHER carrega sua cruz com elegância!!!
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