sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Estudo comprova que ter irmãos faz bem para as pessoas!

Hoje eu tive a oportunidade de ter um diálogo com uma amiga a respeito da maternidade e, durante nossa conversa, ela manifestou a decisão de ter apenas um filho, com autorização da mesma, resolvi emitir a minha singela opinião... mamães... NÃO FAÇAM ISSO!




Como muitos sabem, minha primeira gravidez (Da Laurinha) foi super sonhada. Não dá nem para dizer que ela foi totalmente planejada porque ela demorou 02 longos anos de tentativas, (quando aconteceu acho que nem esperávamos rs). Como não poderia deixar de ser, a Laurinha recebeu todos os mimos e preparos de uma boa mãe de primeira viagem. Eu e o Rubem já tínhamos 04 anos de casados quando ela nasceu e tornamos nossa pequena o foco de quase tudo na nossa vida.

Enfim, tudo ia muito bem e não planejávamos outro bebe.  Nosso discurso era o mesmo que o da maioria dos casais que tem filhos únicos; está muito cedo, a economia não ajuda, filho é muito gasto, não temos muito tempo agora, daqui há uns 3 anos, etc...etc...etc... um belo e ensolarado dia, eu descubro que estava grávida ( :O ) Só posso dizer: que susto!

Eu pensei que aquele não era o momento ideal, mas depois, eu me lembrei da minha própria história e de como minha infância, adolescência e vida adulta foram influenciados e beneficiados pela vida dos meus irmãos. Se eu mesma achava ter tido meus irmãos uma grande benção, porque não proporcionar essa mesma experiência para minha filha (embora não na mesma proporção rs).

Hoje, eu com certeza afirmo que foi a melhor coisa que poderia acontecer. Vejo o carinho que a Laurinha dedica ao Miguel e vejo as lições que ela quer ensinar a ele, me sinto orgulhosa de poder dizer que eu gerei um núcleo familiar no qual eu acredito, e agradeço demais a Deus por isso (porque eu sei que tudo isso foi permissão e vontade de Deus antes de ser minha).

Na minha conversa de hoje, tentei argumentar que, são de fato os irmãos que ensinam, na prática quase tudo o que aprendemos... A convivência é uma oportunidade para tentar, errar, acertar,  testar, aprender, admirar e a amar.  Eles nos ensinam a ganhar, a perder, a dividir, ensinam a compartilhar e a interagir. É com os irmãos que se aprende a  viver em sociedade, se aprende a interagir a administrar as relações (mesmo as mais conflituosas). Quem tem um irmão ou irmã sabe bem o que é uma relação de "amor e ódio" e, embora eu pudesse fazer isso (porque existem muitos estudos a respeito), não preciso embasar meu post em nenhuma pesquisa para provar o quanto um irmão significa na vida das pessoas. Vou embasar essa argumentação apenas na minha história.

Eu tenho três irmãos, e cada um deles me ensinou coisas para fazer e coisas para não fazer (rs).
A Aline (a caçula), afirma que eu aprendi com ela a ser uma bullying, e, embora eu tenha que admitir que não foi fácil para nenhuma das duas, ela é muito especial para mim. Ela me ensinou sobre compreensão das diferenças, sem contar que ela é a mais parecida comigo em todos os sentidos então, quando me esculhamba não faz mais nada além de se descrever (rsrsrsrs). Como uma boa caçula, ela foi a que me deu (e as vezes me dá) mais trabalho. No final as contas, eu vi ela crescer e me copiar em algumas coisas ao mesmo tempo que buscava sua própria identidade, hoje ela me inspira na criação dos meus filhos (e sempre tem uma psicologia para tudo rs). Tem muitas coisas que quero que ela ensine também aos meus filhos.

A Jack é a mais diferente, ela sempre teve sua própria identidade. Com ela, eu aprendi a capacidade de ser independente e relex (até hoje ela não parece perder o sono em razão da opinião dos outros), essa capacidade de abstrair eu com certeza aprendi com ela. Tivemos a oportunidade de crescer juntas (fizemos até uma promessa não cumprida de entrarmos juntas na igreja para o casamento, ao som de Kenny G), fomos parceiras inseparáveis até o final da adolescência e ela, me ensinou um mundo de coisas.

O Júnior, embora mais velho, é com quem eu menos convivi (infelizmente), mas ele me ensinou nada mais, nada menos, do que o que era resiliência. Com uma história (que dava um curta metragem), ele foi capaz de começar de novo e hoje é um exemplo importante para mim.

Claro que, neste post eu não poderia contar muitos exemplos, nem relacionar todas as lições, não daria. O que quero dizer é que, a convivência com eles me proporcionou as lições mais importantes a serem aprendidas.

Os irmãos não são escolhidos, como os amigos. São as pessoas com quem você divide a casa, os pais e a vida, porque eles, serão seus parceiros para sempre.

Eu tenho muitos outros exemplos a minha volta de irmãos que se cuidam e se amam incondicionalmente, que se respeitam e mantém uma relação de amizade que vai além do sangue, mas foi construída no DNA. Essas histórias só ratificam meu argumento. Ter irmãos é um privilégio que não podemos negar aos nossos filhos.

Hoje eu tenho o núcleo familiar que evidência meu pensamento a respeito (Não é bom ter filhos únicos).  Claro que como pais, temos que reconhecer que há os desafios, vai ser duro ver as discussões, ouvir os gritos, aguentar o ciúmes, apartar as brigas, mas a recompensa existe, para você e para eles.

Eu não estou dizendo que acredito no estereótipo de que filhos únicos são solitários e egocêntricos, pelo contrário, estudos destacam que filhos únicos criados de forma equilibrada e sem excessos crescem sem problemas de convivência. Apenas acredito nas vantagens e benefícios que um núcleo familiar composto por irmãos pode trazer. Eu vivi isso na minha casa e agora, tenho a oportunidade de viver isso com meus filhos.

Estou tentando ensinar a Laurinha e o Miguel a serem amigos, espero que eles possam ser um para o outro o que meus irmãos são para mim.

Se eu pudesse dar um conselho aos pais de filhos únicos, diria: “Pensem bem!”, minha sugestão é mais do que a procriação, é a criação de uma relação que vai influenciar a vida deles e a sua vida! De a sua família essa oportunidade de jantares de natal cheio de primos, sobrinhos, tios, irmãos...

Não se preocupe demais com detalhes que podem atrasar sua vida, lembre-se de que para ser super mulher, você precisa pensar não só em você, este é o mistério. Este é o meu estudo: A MINHA VIDA! E ele comprova que ter irmãos faz muito bem para a vida!

Espero que você possa refletir a respeito.

Fica a dica.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Nada de deixar a meta em branco para depois dobrar a meta!

Eita, chegou dezembro... daqui para frente começam as retrospectivas do ano e, é claro, os planos e metas para o ano seguinte.  Em uma inspiração que vem fortemente neste período começamos a refletir sobre o que foi feito (ou ainda será) nos 365 dias deste ano (que nem acabou ainda rs).


Num passe de mágica, tiramos da gaveta todos os sonhos que foram estimados em 01/01/2015. Terminar aquela faculdade (ou começar), comprar um carro, uma casa, casar, parar de fumar ou de beber, matricular-se na academia, perder 10 kg, alimentar-se melhor... Enfim, quem nunca começou janeiro com muito pique para resolver a vida de uma vez por todas?
Sabemos que não é preciso esperar a virada do ano para iniciar aquela guinada na nossa vida. Mas isso já é uma tradição (e eu mesma sou dessas rs). No mínimo, você está pensando no ano de 2016 com o objetivo de organizar seus planos para o novo ano...
É verdade gente, elaborar metas é não só necessário como obrigatório. O problema não está no momento da elaboração deste “Plano de Ação”, está em tantas expectativas e poucas realizações, porque, infelizmente, sonhos não se realizam sozinhos. É preciso ação!
Sei que tem muita gente que é mais de ação e menos de planejamento, sei que algumas pessoas (poucas) conseguem alcançar todos os seus propósitos e ainda alcançar o sucesso sem o estabelecimento de metas, mas, eu não indico isso, não só porque eu sou de processos (rs), não indico porque quando você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve.
Algumas das propostas para 2016 serão fáceis de concretizar, outras são mais ousadas, vão exigir mais ação e talvez mais sacrifícios. Mas aproveite esse finalzinho de ano, e como eu, pegue uma folhinha e uma caneta e vamos PLANEJAR!
O que você quer entregar ou receber em 2016? Se não souber o que quer, nunca alcançará tais objetivos. Depois de listados os planos, vem o passo mais importante... Como alcançá-los? (definitivamente nãos e emagrece 10kg em cima do sofá, não se muda de emprego sem um currículo, enfim...), importante é você saber que não existem sonhos inatingíveis (a não ser que você esteja sonhando com teletransporte ou coisas assim).
Todo final de ano eu faço isso, escrevo todas as metas que quero conquistar no ano seguinte (e acredite, eu consigo realizar muitas ou a maioria delas). O que eu sempre levo em consideração:
·      *  O que eu queria e não conquistei neste ano?
·      *   Quais são meus deveres? (Aquilo que eu não tenho opção, tenho obrigação de conseguir neste novo ano).
   *   Quais são meus desejos? (São aquelas metas que eu vou buscar conseguir, vou fazer um plano, vou monitorar e controlar o desempenho).
·      *     Quais são os meus sonhos? (Estas são minhas metas Plus, aquelas ousadas e que, podem (mas tomara que não) não serem atingidas).
Divido sempre em metas de pequeno, médio e grande porte. As pequenas eu acabo conquistando quase que naturalmente, mas gosto de listá-las porque no final do ano, quando vou fazer a recapitulação elas somam a favor do sucesso do meu planejamento (rs).  As médias são aquelas que exigem um pouco mais de esforço (esse ano foi iniciar a atividade física... finalmente consegui me organizar para fazer isso duas vezes na semana e tenho sido quase fiel a este propósito), e, finalmente, as de grande porte, estas geralmente são atreladas aos meus sonhos (este ano consegui atingir uma e uma infelizmente ficou para 2016).
Agora, pegando meu caderninho de metas (que eu sempre guardo para conferir meu desempenho ao longo do ano), começo a ver que fiz muuuuuuita coisa, mas o ano acabou e algumas ficaram para depois. Como eu não sou como a Dilma, não vou deixar a meta em branco (pra quando alcançar a meta poder dobrar essa meta hehehehehe), não... Eu vou começar a escrever minhas próximas metas.
Você não precisa ser tão processual quanto eu, mas isso é natural para mim e, por incrível que pareça, não é chato ou pragmático. Para mim é super confortável e me ajuda muito. E para você, o que funciona?
Só quero aproveitar esse post para te fazer um alerta. Não deixe 2016 acabar do mesmo jeito que 2015. Não espere que o movimento da terra te tire do lugar... ATITUDE!