sábado, 28 de maio de 2016

Indo da apatia à esperança


Fico me perguntando se sou só eu, mas em alguns momentos eu me pego pensando “Tanto faz”, logo eu aciono o alerta já que, essa sensação de indiferença não traz nada de positivo na nossa vida, precisamos aprender que vivemos diferentes sensações em razão das diferentes emoções que nos compõe. Quando entendemos isso, é possível ver com alerta os momentos em que deixamos a apatia aparecer.

Ninguém é feliz ou infeliz todo o tempo. As emoções humanas são extremamente complexas, e precisamos aprender a lidar com isso com equilíbrio. Sem o trauma de achar que se sentir triste, decepcionado, cansado ou até apático te faz menos mulher, ou menos eficaz!



Outro dia, me preparando para um treinamento, eu escolhi um desenho que já tinha assistido algumas vezes e fazia sentido para a temática que eu iria trabalhar. Para quem não assistiu eu recomendo por sinal, o desenho “Divertida Mente”. A animação é embasada pelo estudo sobre emoções básicas e expressões faciais que existe e é defendida desde Darwin.

Eu não vou escrever sobre o desenho (embora fique aí como dica para quem quer refletir mais sobre isso e de quebra se divertir um pouquinho). Nem vou explicar as emoções e reflexões do mesmo, ao contrário das várias críticas que já li, eu não foquei em nenhuma emoção, mas na falta delas.

Basicamente, Divertida Mente é a história da garotinha Riley que tem dentro de seu cérebro várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, a Nojinho e a Tristeza. Uma confusão na sala de controle faz com que a Alegria (que é a chefona) e a Tristeza sejam expelidas para fora da central e é sobre esse momento que quero falar. O post de hoje tem por objetivo nos levar a uma breve reflexão sobre a Apatia.

Segundo a WIKIPEDIA:
A apatia é a falta de emoção, motivação ou entusiasmo. É um termo psicológico para um estado de indiferença, no qual um indivíduo não responde aos estímulos da vida emocional, social ou física. A apatia clínica é considerada depressão no nível mais moderado e diagnosticado como transtorno de identidade dissociativo no nível extremo. O aspecto físico da apatia se associa ao desgaste físico, enfraquecimento dos músculos e a falta de energia chamada letargia, que tem muitas causas patológicas também.


Na animação que citei acima, quando a Alegria e a Tristeza são expelidas da sala de comando a jovem Riley passa a experimentar uma sensação de falta de sensações (rs). Um momento de falta de emoção, motivação ou entusiasmo, um estado emocional de indiferença, o famoso “Tanto faz”. Enquanto a Alegria e a Tristeza tentam voltar para a central de comendo (e esse é o enredo do filme), ela vai vivendo essa sensação nova de não saber bem o que está sentindo e pior, deixando outras emoções como a raiva e o desgosto (nojo) decidirem as ações a tomar. No resumo, mostra quão complexos são os seres humanos (e imagine as mulheres rsrsrs).


Nós não somos seres simples, e como criatura complexas que somos não podemos ser explicadas com um sentimento só, ou uma emoção só. Ter momentos assim não é nenhum pecado, permanecer neles é que caracteriza perigo. Sem dúvida, uma grande quantidade de gente sofre com esse momento de “vida morna” sem perceber, até que seja tarde demais.  A própria preocupação com o trabalho doméstico e a maternidade implicam uma grande canalização de energia em prejuízo da alegria da vida.

Quando não se dá atenção a este importante alerta de que as coisas não vão bem, a apatia e indiferença vão te levando ao desapego daquilo que deveria realmente importar. Viver uma vida cada vez mais morna, onde sua relação com seus filhos é de obrigações, sua relação com seus pais é como a de colegas distantes, sua relação com seu esposo é como a de um desconhecido, a quem deve apenas cortesia e educação, sua relação com seu trabalho é de causa e consequência (em razão da necessidade de pagar dívidas).

Não demonstrar, nem deixar transparecer emoção alguma (nem raiva, tristeza, saudade, alegria, interesse, ironia, nervosismo, felicidade… nada), vai te levar a uma letargia sem volta, que tem como destino final a depressão.

Eu li um texto da terapeuta Ana Carmen Oliveira que dizia que “O fenômeno da apatia é caracterizado pela diminuição das atividades dirigidas a uma meta. Há falta de motivação, de interesse, geral ou direcionado à aprendizagem de novos conhecimentos ou experiências, além de uma despreocupação consigo mesmo. Também se observa falta de produtividade, esforço e iniciativa, diminuição das socializações, aumento dos comportamentos de dependência. Além disso, nota-se a falta de reações emocionais frente a surpresas positivas ou negativas, falta de planejamento afetivo e de excitação”.

Mas não precisa e não deve ser assim! Não importa quantos anos você tem, quantos filhos, quem é seu esposo, como é seu trabalho, onde você mora... etc. Sua alegria não pode estar na dependência disso. Há esperança, basta que você queira essa mudança de vida, essa guinada do seu quadro!

 Hoje nos cabe a reflexão sobre o tipo de vida que temos vivido. Que sentimentos tem liderado a central de comando de nosso cérebro? O quanto de desgaste físico, inércia, fraqueza e falta de energia temos vivido? Como tem sido suas relações?

Não aceite que a vida é isso mesmo. Na presença de Deus até a tristeza salta de alegria, então, é possível viver o extraordinário, aquilo que você acha que não pode mais, ou não tem mais direito. A alegria da diversão, da realização, da paixão!

Hoje, vamos fazer um convite às emoções... um passo da apatia para a esperança. Porque supermulheres não se contentam com a indiferença. Nós queremos o extraordinário!!





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terça-feira, 17 de maio de 2016

Quem não tem tempo tem amigos!





Essa é uma frase que já disse algumas vezes... de fato eu acho que quem não tem tempo  ou dinheiro tem amigos (e o Mateus Leite, que eu tive o prazer de conhecer melhor esses dias, melhorou a minha frase e disse... “quem não tem tempo tem amigos, escolhidos por uma dominante conforme... pense ai”... adoreiiiiii).

Abafada, sem tempo, sem grana mas com muita vontade de fazer um bolinho para o guel, eu tive o prazer de contar com o Mateus, a Eliana e a Adriana que fizeram coisas lindíssimas para o festejo. Depois, no dia, contei com todas as tias que estavam lá para me ajudar a organizar tudo... no dia seguinte, já sai explorando de novo outros amigos rsrsrsrs... o que dizer... quem não tem tempo tem amigos!!

A revista New Scientist publicou um artigo de Lauren Brent, pesquisadora de comportamento social da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e da Universidade de Exeter, na Inglaterra. O estudo compila uma série de pesquisas publicadas que corroboram a ideia de que ter amigos é essencial à vida.

Eu essa semana reclamei que tenho sentido falta de muitos amigos que nunca mais reencontrei (e já escrevi aqui sobre isso no post http://sobresersupermulher.blogspot.com.br/2015/11/por-uma-vida-cheia-de-amigos.html) e tenho defendido essa argumentação porque percebo que a vida adulta para muitos implica em enfrentar muitos desafios sozinhos, o que definitivamente NÃO ESTÁ CERTO! Muitas supermulheres, e super-homens que enfrentam desafios de magnitude drástica mas não se dão ao luxo de momentos de gozo da amizade, mas não precisamos... se temos amigos, suas limitações são complementadas por eles e isso, não é só gostoso, é vital!

Os amigos podem ajudar a melhorar o humor, a alcançar as metas pessoais e profissionais, aconselhar, fazer festinhas de aniversário, cartões de visita (hem Adri???), reduzir o estresse e a depressão, etc...etc...etc....

 Além disso, os melhores amigos se apoiam em momentos difíceis, ajudando a superar situações de doença, perdas, etc. A medida que envelhecem, os amigos são um grande apoio para superar tudo que a idade traz consigo, e ajudam a viver com maior plenitude.

Muitas pessoas adultas precisam fazer novos amigos, porque os compromissos familiares e profissionais fizeram que perdessem o contato com os amigos de antes, ou simplesmente porque as amizades da vida toda foram se diluindo por diferentes circunstâncias. Mas, pense nisso, porque não é possível viver plenamente se você não tiver amigos com quem contar, ombros em quais se apoiar, ouvidos para te ouvir!

Como posso ser uma super mulher??? Porque não estou sozinha! Como dou conta? Porque eu não estou sozinha. Como pretendo conseguir? Tendo a certeza de que não estou sozinha...


Obrigada Amigos... por me ajudarem a ser super mulher!

#ficaadica

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terça-feira, 3 de maio de 2016

Quando só te resta a confiança

O bom de se ter um blog (entre as várias coisas legais) está em poder apenas repetir aquelas verdades que não são suas, mas você se identifica com elas. Por isso, o texto de hoje é uma mega verdade escrita pela minha maninha Aline... diga-se de passagem... ela aprendeu comigo. SUPER TEXTO!
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“Em tempos como os atuais temos nos esquecido da única parte importante e que deve prevalecer em nossos corações, a confiança em Deus. Confiança essa, que gera a perseverança... que gera a paciência...

Eu passei por vários momentos conflituosos na minha vida, e ainda estou tentando absorver e dar um “jeito” em tudo o que acontece. Nesse período eu fiz o que todos fazemos, me entristeci, chorei e acreditei que nada daria certo. Como somos alvos fáceis dos nossos corações e do tanto de sentimento que percorre nossas veias, não é mesmo? Somos constantemente direcionados a viver “intensamente o hoje e o agora, pois amanhã pode ser tarde”, e quando percebemos que as coisas fogem do nosso controle somos facilmente enganados por nossas fraquezas humanas. É nesse momento em que você percebe que só o que te resta é a confiança que te fará recolher os pedaços, e recomeçar!

Vai me dizer que essas frases feitas nunca passaram pela sua cabeça, chegaram aos seus lábios e foram proferidas muitas vezes em meio a prantos e lágrimas? Comigo sempre acontece, mas eu tento parar e racionalizar sobre as situações. Nem sempre consigo, é verdade. Não sou um bom exemplo. Minha família diria facilmente que sou “A RAINHA DO DRAMA” a própria Maria do Bairro em pessoa. Tá, mas o que eu fiz para mudar isso em mim?

Eu parei de me ver como a dona de tudo e sempre a sabichona, e pude perceber que sou pequena, e que as coisas fogem do meu aparente controle, por que eu não estava tendo maturidade pra entender que as vezes o NÃO também é bom, e que se nada dá certo agora, é porque há um propósito que as vezes não entendemos imediatamente. Então tive uma vontade de parar de reclamar e choramingar e simplesmente orar. E quatro pontos eu gostaria de abordar com vocês:

O primeiro e primordial é Confiança:
Sim, parece bem obvio eu sei, mas num mundo caótico e cheio de pressa em se fazer tudo e obter uma resposta rápida de todas as coisas, ter confiança é muito mais do que saber que "vai dar certo" é descansar que tudo vai acontecer como tem que acontecer, no tempo adequado.
”Se queremos continuar corajosos, não podemos ficar pensando nos perigos que nos amedrontam.” Devemos olhar além dos problemas. Racionalize.

O segundo tópico é Perseverança:
 Tá bom, ai você me diz que é fácil perseverar quando se esta tudo bem. Mas posso afirmar, persevere em meio ao caos, e encontrará o conforto procurado. Você deve aprender a depender de Deus. E depender de Deus é saber que você nunca fará nada por sua conta própria, você tem um criador que o impele para o caminho correto.
Não vai ser fácil, eu lhe garanto, mas tenha fé, o Senhor proverá todas as coisas.

O terceiro tópico é “Ouça conselho de pessoas sábias”:
Sei que em momentos de crise sempre procuramos um ombro (favorável) amigo para nos ajudar. Mas entenda uma coisa. É bem fácil receber conselhos de pessoas que dizem exatamente o que queremos ouvir. Acariciam nossos ouvidos e ao invés de nos ajudar, acabam nos enganando. Se quer um conselho, busque pessoas que você possa olhar e admirar a vida daquela dela, mesmo sabendo que ela também erra e também passa por momentos difíceis. Tenha em consciência que aquela pessoa também vive uma luta, mas ela apresenta mais experiência que você. Quem sabe ambos podem ter uma troca saudável para o crescimento de cada.

O quarto tópico é ”se fortaleça”.
E o que eu quero dizer com se fortalecer? Quando tudo parecer que é o fim erga os olhos um pouco mais alto no horizonte e alimente-se de coisas positivas e que façam com você se reerga. Nada de ficar se lamentando ou só lembrando das coisas ruins. Pense nos livramentos dados por Deus e que isso servirá para te fazer crescer.

Alguns diriam que é a força do destino que nos impele para o futuro. Eu digo que é Deus que tem tudo no controle de suas mãos. Muitos desafios vão vir. Viver não é fácil, mas assim como eu, você pode aprender em todos os momentos e assim poder enxergar que você é pequeno pro tamanho do Deus."


Aline Souza

#Fica a Dica

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