quinta-feira, 27 de abril de 2017

Qual é a hora certa para colocar os filhos na escola??

Gente... esse blog mudou de endereço. Agora um lugar ainda melhor e mais bonito para todos nós... entra lá (www.sobresersupermulher.com) . Aproveita e segue (pode cadastrar seu e-mail e você receberá todas as novas notificações), compartilha e curti ... Toda semana uma reflexão nova.


Estou esperando vocês lá!!

****************************************************************************
A maternidade vem acompanhada de uma série de perguntas. Por mais “manuais do bebê” que você leia, sempre vão aparecer perguntas como “qual a hora certa?” “o que fazer?”, “como fazer?” etc. etc. etc. Essa é uma dessas.

QUAL É A HORA CERTA PARA COLOCAR OS FILHOS NA ESCOLA?




Embora a internet disponibilize uma infinidade de dicas, manuais e estudos, uma coisa é certa, vida familiar não é necessariamente replicável. Nem sempre o que funciona comigo funcionará com você ou vice-versa. Quem sabe o que é bom para sua família, é a sua família! Ou seja, a resposta para a pergunta desse tema é: DEPENDE!!!

Escuto muitas mamães argumentarem por que não colocam seus filhos cedo na escola. Eu concordo com várias das alegações, mas, tendo em vista a minha lista de vantagens e desvantagens, meus dois filhos foram cedo para a escola (rs).

A verdade é que as crianças possuem desenvolvimentos diferentes e isso é fundamental para a decisão sobre a hora certa de ingressar na vida escolar. O estilo da família também é importante, na minha opinião, se a mãe ou o pai ficam em casa, não há porque submeter a criança ao contexto escolar muito cedo.

A Lei nº 12.796/2013 estabelece que as crianças devem ingressar na educação básica a partir de 4 anos de idade. Muitas mamães afirmam (a maioria empiricamente) que a partir de 3 anos a criança já está apta para o contexto escolar... enfim... são muitas opiniões para uma pergunta só. O que tenho que te dizer, é que não pode haver culpa. O importante é que sua decisão esteja embasada na necessidade da sua família e de seus filhos.

A Laurinha entrou na escola com 2 anos e 6 meses (No grupo 2) e o Miguel entrou com 1 ano e 9 meses (Também no Grupo 2). Nenhum dos dois foi para uma creche... ambos já entraram em instituições escolares (atenção, creche é diferente de escola!).

Alguns pontos a refletir:

1-   Entre os pontos negativos ressalto a questão médica que refere-se a exposição deles à possíveis contaminações... de fato, no inicio do ano letivo ambos ficaram resfriados. Embora essa seja uma realidade de todas idades, algumas mamães (e até profissionais médicos) se preocupam de seus pequenos ainda não terem resistência a esses vírus.

2-   Outro ponto preocupante é a redução do tempo que esses pequenos passam com a família, mas, no meu caso, que já trabalhava o dia todo, na verdade isso converteu-se em um ponto positivo em razão do item 3 que explico a seguir.
3-   Um dos maiores pontos positivos é a socialização (claro que, se seu filho está exposto a essa socialização com outras crianças no play ou na própria família já é ótimo). A ida dos meus filhos para a escola cedo trabalhou muito ativamente na questão da sociabilização, eles deixaram de ficar o dia todo em casa com a babá e passaram a ficar um turno com outras crianças em um aprendizado guiado.

4-   Outro ponto crítico é a questão do custo, afinal as escolas e pré-escolas hoje em dia tem quase o preço de uma faculdade, e isso leva muitos a argumentarem se vale a pena investir essa pequena fortuna para a criança “colorir e montar blocos” (rs). Sobre isso eu sou mais incisiva (até porque sou da área de educação e sei que a pré-escola não é só para brincar, de fato muitos fatores psicossociais e cognitivos são trabalhados nessa fase). A pré-escola ajuda sim no desenvolvimento de seus filhos e você se pode, tem que decidir se está disposto a investir nisso.

No caso da Laurinha, quando ela nasceu eu trabalhava só meio turno. Todas as tardes ficávamos juntas e eu priorizava sempre garantir um ambiente adequado para o desenvolvimento dela. Nós trabalhávamos vários aspectos utilizando materiais diversos, brinquedos educativos, livros, músicas, dança, etc. Foi uma experiência fantástica, mesmo assim, depois que ela fez 2 anos eu procurei a escola porque achei que ela tinha pouco contato com outras crianças já que, isso acontecia ocasionalmente no play do prédio e aos domingos na igreja. Ela já estava bem habituada com rotinas e sua natureza também ajudava, pois ela era bem independente (para vocês terem uma ideia, a adaptação dela na escola (que deveria ser de 1 semana)  durou 3 horas... depois das 3 primeiras horas ela me deu tchau e a professora me dispensou rs). Os resultados da Laurinha foram fantásticos, ela se desenvolveu muito em vários aspectos.

A realidade no caso do Miguel foi diferente. Em primeiro lugar eu já trabalhava 10h por dia e ele ficava o dia todo com a babá. Ele até tinha bastante contato com outras crianças porque no prédio onde moramos tem várias outras crianças que socializam no parquinho. A iniciativa de buscar a escola cedo teve outro motivador. No caso dele o que faltava eram as atividades para incentivar o desenvolvimento, a descentralização e a coletividade. Os resultados dele estão mais difíceis (rs) pois ele ainda não se adaptou totalmente, mesmo assim, já é possível perceber uma melhora considerável no desenvolvimento dele.

Resumindo, eu não em arrependi de colocá-los cedo na escola. Na minha opinião a escola é um lugar de educação infantil e não de brincadeiras por isso, é muito importante avaliar com cuidado quando e onde colocar seu filhinho para estudar.
Meus filhos são meu maior patrimônio. O único investimento que eu realmente acho que vale a pena fazer, então, alguns conselhos que dou na hora de decidir se chegou a hora da escola é:

1)   Avalie se seu filho precisa ingressar no ambiente escolar. Por exemplo, se você precisa trabalhar e não tem quem fique com ele, ou se tem, mas você acha que não é a melhor exposição, etc.

2)   Avalie se fora da escola seu filho está exposto às possibilidades de desenvolvimento social e cognitivo. Ele tem acesso a recursos de desenvolvimento? Ele tem contato com outras crianças? Ele sabe dividir? Etc.

3)   Entenda seu filho com uma criança individual e não como alguém que precisa fazer o que as outras crianças fizeram. Questões que envolvem a saúde e até a natureza da criança devem ser consideradas.

4)   Verifique a melhor escola para coloca-lo. Observe a teoria pedagógica adotada pela escola e até os princípios que serão passados para seu filho.

5)   Respeite o desenvolvimento de seu filho. Lembre-se, querer que seu pequeno seja um Steve Jobs na pré- escola não é só um desrespeito ao pequeno, mas também uma maldade com ele.

6)   Cuidado coma s recomendações de terceiros. Seu filho nem vai ser mais inteligente porque entrou na escola cedo (embora eu ache que isso ajuda sim no desenvolvimento da criança), nem vai ser menos inteligente porque entrou mais tarde. Perceba qual é a necessidade da sal família.


7)   Acompanhe os resultados dos seus filhos. Se você colocou na escola cedo, e percebe que ao invés de contribuir isso esta afetando negativamente seu filho, tome medidas contrárias... O mais importante é prestar atenção no seu filho.



E por último: Não tenha culpa!!!!! Abandone a culpa e o peso sempre que você entender que o que está sendo feito é o necessário. Comigo isso deu certo... e com você... como foi???

www.sobresersupermulher.com

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Porque eu não acredito na “incompatibilidade” do casal

Gente... esse blog mudou de endereço. Agora um lugar ainda melhor e mais bonito para todos nós... entra lá (www.sobresersupermulher.com) . Aproveita e segue (pode cadastrar seu e-mail e você receberá todas as novas notificações), compartilha e curti ... Toda semana uma reflexão nova.


Estou esperando vocês lá!!

****************************************************************************
Mês que vem eu faço 11 anos com meu esposo. Para quem nos conhece fica nítida a pergunta... Como, se são tão diferentes??? Nós sempre soubemos que éramos diferentes, mas hoje fizemos um teste de personalidade e olha só o resultado (nem preciso dizer quem é quem nesse teste rs):



 Pois é... fizemos no celular. É um teste rápido de análise de personalidade. Mas ambos concordamos que os resultados foram bem verdadeiros. Um é absurdamente analítico e racional enquanto o outro é absurdamente relacional e humano, uma mistura que tinha tudo para dar problema mas que na verdade, responde pelo equilíbrio das nossas vidas!

Vamos lá... segundo o dicionário a Incompatibilidade é a “ Antipatia de caracteres;  Diferença essencial que faz com que duas coisas não possam estar juntas; Impossibilidade legal de exercer conjuntamente certas funções.”

Está ai a resposta do porque acho absurdo quando ouço um casal dizer que vai se divorciar  por “incompatibilidade”. Ou seja, casais que queriam casar consigo mesmo (rsrs). Eu acredito que o que existe são diferenças (inúmeras). Infelizmente, as pessoas querem por um fim em suas relações por causa das diferenças, como se uma obrigação no casamento fosse as pessoas serem iguais.

Não são, as pessoas não são iguais. Uns são relacionais outros são analíticos, uns são introvertidos e outros são extrovertidos , um tem visão espacial e outro visão periférica.  Sem contar as diferenças naturais que existem entre homens e mulheres (que por sí só já dão livros e mais livros de estudos do comportamento humano).

Se você percebeu que é diferente de seu marido, noivo ou namorado tenha calma! Isso não significa que vocês são incompatíveis. Claro que não estou aqui para te dar conselhos sobre seu relacionamento, CADA UM SABE ONDE O SAPATO APERTA O SEU CALO. Também alerto que, as vezes se em um namoro as diferenças já se mostram insuportáveis tenha cuidado em levar adiante essa relação, lembre-se de que NÃO VAI MELHORAR DEPOIS DO CASAMENTO!

O que quero dividir com vocês é minha percepção sobre como as diferenças apoiam os relacionamentos e não o contrário.

Eu e meu esposo somos absurdamente diferentes (rs) mas muuuuito felizes, mesmo quando nossas diferenças nos levam à um desentendimento (rs).  Claro que sempre, nos momentos de impasse, um precisará abrir mão da razão em favor do outro. Frequentemente temos assunto para conversar, diálogos que nos levam até novas descobertas que nos fazem um casal mais unido e equilibrado. Se concordamos com tudo? Muito dificilmente concordamos com algo (rs), mas o equilíbrio só existe porque somos diferentes e o que falta em um o outro tem de monte.

Outra coisa que tenho como vantagem para compartilhar:  posso garantir que nossas diferenças nos fazem pessoas melhores. O Rubem me faz crescer e melhorar a cada dia, sempre que uma opinião ou decisão minha está errada, ele vem com seu pensamento 180° divergente do meu e me orienta em um caminho melhor e eu faço a mesma coisa com ele.

Também  conheço (infelizmente) histórias de relacionamentos infelizes e que vivem na zona de conflito há mais tempo do que podem lembrar. Isso é uma pena, mas, se eu fosse chutar, diria que aconteceu porque não houve negociação nas diferenças. A harmonia não depende de serem iguais, a harmonia depende de quererem a mesma coisa, que nesse caso, é o relacionamento.

Em um relacionamento feliz você não vive só para o outro e muito menos só para você. Se você quer ver seu relacionamento vencer as crises (que são enormes e atingem a todos os casais sem exceções) aprenda que ser diferente não é errado, ser egoísta é que é. Querer que o outro seja como você, é puro egoísmo e não vai sustentar seu relacionamento.

Sim, o resumo da ópera. É possível ser feliz nas diferenças. Entenda que as pessoas e os relacionamentos são diferentes e busque o caminho certo para o seu. Entre as diquinhas de mestre eu diria:

1-   Entenda no que vocês são diferentes.
2-   Planeje com seu parceiro como vocês podem lidar com as diferenças.
3-   Seja compreensível. Seja empático (lembre-se que agora você já entende as diferenças entre vocês e isso facilitará a compreensão do outro).
4-   Seja paciente e aprenda a abrir mão quando for necessário. As vezes é melhor ser feliz do que ter razão.
5-   Tenha sempre em mente o que te encantou no seu parceiro, pelo que você se apaixonou?
6-   Tome decisões sábias. Lembre-se de que só exigir do outro é egoísmo (além de ser injusto e cansativo).
7-   Um bom relacionamento faz os dois felizes. Se você vive só em razão do outro não alcançará a felicidade, isso não é parceria.
8-   Defina regras para seu relacionamento. Tipo, vocês podem ser diferentes, mas existem premissas (verdades) que vão variar de casal para casal e podem ir desde a própria fidelidade até a diretriz para decisões financeiras.
9-   Lembre-se de que NÃO EXISTE UM RELACIONAMENTO PERFEITO (tipo sem divergências ou desentendimentos).
10-               Lembre-se de que o que Deus uniu o homem não é capaz de separar! Se foi realmente Ele que uniu, pode acreditar que as diferenças podem até ser benéficas.





Bjos


terça-feira, 11 de abril de 2017

Como tratar o ciúmes entre irmãos

Gente... esse blog mudou de endereço. Agora um lugar ainda melhor e mais bonito para todos nós... entra lá (www.sobresersupermulher.com) . Aproveita e segue (pode cadastrar seu e-mail e você receberá todas as novas notificações), compartilha e curti ... Toda semana uma reflexão nova.


Estou esperando vocês lá!!


****************************************************************************



Recebi um pedido especial para falar sobre como eu tratei e trato a questão do “ciúmes” entre meus filhos. Achei um tema legal mas quero começar dizendo pra você que não há uma receita padrão para isso. As pessoas são diferentes, cada criança tem seu desenvolvimento e o relacionamento que ela tem com os que estão à sua volta vai determinar a reação que ela terá com a chegada do novo “chefinho”.

Quando eu engravidei do Guel, a Laurinha estava com 02 anos, eu logo fiquei apavorada. Um dos pontos mais assustadores era o temor de que a Laurinha tivesse muito ciúmes do irmão.  Se o ciúmes entre irmãos já existia entre Caim e Abel, o que iria impedir que meus filhos vivessem essa fase?

A primeira coisa a considerar é que a rivalidade entre irmãos pode  acontecer em algum momento, pode ser quando forem pequenos, pode ser quando forem maiores ou até na adolescência, mas isso é uma característica humana e não significa que seus filhos precisam de um terapeuta.

No caso da Laurinha eu a deixei participar de toda a minha gestação, incentivava ela a falar com o irmão e sempre dizia coisas que eles poderiam fazer juntos. Levamos ela em algumas consultas e até deixamos que ela escolhesse coisas para o irmão.

Depois, quando o Miguel nasceu (e ela estava com 02 anos e 09 meses) nós compramos um presente para que ele desse para a irmã, o Guel entregou no dia em que a Laurinha foi nos visitar no hospital, ela ficou encantada (era um cebolinha que ela vinha pedindo há vários meses).

O presente transformou o Guel em um amiguinho para ela, mas claro que, por volta de 15 há 20 dias depois ela começou a perceber que o irmão estava consumindo muito do tempo da casa e iniciou seu projeto “reconquistar”. Passou alguns dias de dengo, não queria conversa comigo nem com o irmão (chegou a rejeitar totalmente que eu a pegasse no colo), e começou a aprontar pequenas “delinquências” que antes não faziam parte de sua rotina de vida.

Imediatamente lá em casa iniciamos um plano de contenção desse comportamento, levando em consideração que entendíamos o momento que ela estava vivendo. A fase não durou quase nada, com pouco tempo ela já considerava o irmã um novo amiguinho.

·         Eu criei o momento da Laurinha com a mamãe, começamos a cozinhar juntas. Eu não sou uma chef, mas toda vez que ia para a cozinha chamava ela para me ajudar e ela ficou apaixonada por isso.

·         Também estabelecemos que, independente da idade, lá em casa as regras são iguais para todos. Ambos tem os mesmos compromissos e responsabilidades assim como consequências.


·         Não há regras ou comportamentos permitidos apenas para um e isso diminui a rivalidade entre eles.

·         Nos policiamos ao máximo com as comparações (confesso que as vezes naturalmente elas aparecem mas tomamos o máximo de cuidado para não faze-las para eles). Eles são muito diferentes e a comparação não ajuda nenhum dos dois.


·         Dividir é importante, mas não permitimos que o Miguel considere como dele os brinquedos da Laura ou vice versa. Eles aprendem a brincar com tudo juntos mas sabem que não tem posse sobre o que é do outro.


·         A justiça lá em casa não se manifesta a favor do que chora mais alto. Tentamos ensinar aos nossos filhos que eles são amados igualmente e, embora tenham limitações diferentes seremos sempre justos com eles.

·         Incentivamos a autonomia e liberdade dos dois (principalmente da Laurinha que já entende melhor isso). Sempre que ela faz algo sozinha nós elogiamos e festejamos, isso ajuda a mostrar que ela precisa menos de nosso suporte para atividades básicas e ela se sente uma mocinha crescida quando percebe isso.

·         Tenho a ajuda constante de amigos e familiares que receberam o Guel e demonstram afeto e amor com os dois da mesma forma.

Hoje, a Laurinha está com 4 anos e 08 meses e o Miguel está com 01 ano e 11 meses. Graças a Deus ela não tem problemas com o irmão, mas ele ainda está em aprendizado (rs). Hoje temos mais dificuldades de lidar com isso com relação ao Miguel, mas usamos uma comunicação aberta com a Laurinha para que ela saiba o porque desse comportamento e como pretendemos tratá-lo aos poucos.

Vira e mexe tem alguma situação dramática para resolver. Por exemplo, o  Guel é um bagunceirinho e a Laurinha odeia quando ele destrói a brincadeira dela, mas de imediato ela me chama para corrigir a atitude e recomeça sem muito drama, ou ele está lá assistindo Bita e os Animais e ela vem com o dedão e muda para o Hi5, logo eu descubro através dos gritos que aconteceu alguma coisa. Enfim... nem tudo são abraços e carícias (rsrs), mas, posso dizer que Graças a Deus eles tem um bom relacionamento que, espero ver perpetuado até a volta de Cristo!

Se você está esperando o segundo ou terceiro filho tenha calma e paciência. Não é uma regra geral que o ciúmes será um problema na sua casa, pode não ser. Tudo vai depender de como você decide tratar todas as situações de conflito que possam existir. Minhas técnicas podem funcionar ou não, minha dica é vá com calma e tente ensinar ao seu filho mais velho como será bom ter mais um membro na família. Não subestime a relação entre irmãos, trate cada situação e não deixe que um pequeno sintoma vire uma grande enfermidade.

Se você já tem mais de um filho e está vivendo essa fase saiba que, independe dos erros que possa ter cometido até hoje, tem conserto!! Há solução!! De fato é mais fácil prevenir que remediar, mas independente da fase que esteja vivendo saiba que basta uma decisão para mudar o rumo dos relacionamentos na sua casa.


Não há uma única resposta para a pergunta central desse post. O relacionamento entre irmãos é um desafio, e como tudo na relação humana, é complexo, é diário e continuado, cada dia você ajuda a construir a amizade e o relacionamento familiar. 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

A arte de conversar está em crise!

Gente... esse blog mudou de endereço. Agora um lugar ainda melhor e mais bonito para todos nós... entra lá (www.sobresersupermulher.com) . Aproveita e segue (pode cadastrar seu e-mail e você receberá todas as novas notificações), compartilha e curti ... Toda semana uma reflexão nova.
Estou esperando vocês lá!!

****************************************************************************

Pare por um instante para observar as pessoas nas filas, nos parques, nas mesas dos restaurantes... enfim... nós não nos olhamos mais, não conversamos mais, não interagimos mais salvo pelas redes sociais L A arte de conversar está em crise!


O facebook nos lembra do aniversário de amigos, nos relembra de momentos vividos, até faz vídeos esporádicos te informando que curtiu mais suas postagens te ajudando a decidir quem está mais próximo de você. L


Claro que eu sou antenada (rs), estou em algumas redes sociais, gosto de postar e compartilhar bastante. Mas tem me incomodado cada vez mais que em momentos que deveriam ser curtidos pessoalmente, eu esteja concentrada no virtual.  O mundo digital está literalmente esfriando as relações.


Eu odeiooooooooo quando estou conversando com alguém e esse alguém atende ao telefone. Gente, eu acho isso uma tremenda falta de respeito. Sempre que estou conversando com alguém e meu telefone toca eu silencio, a depender da conversa eu nem pego o telefone. Isso é uma regra de educação que infelizmente muitos não temas não parece importar, quem está longe é mais importante que você.


Nada substitui as noites de conversa, os papos calorosos, os abraços aconchegantes, os olhares sinceros. Nada substitui uma noite com amigos daquela que entra a madrugada (Hem Aline Regina????).  Nada substitui aquele almoço gostoso entre família.


Deus quer muito mais para nós! Ele nos criou para vivermos em comunidade e não em pequenos círculos. De fato nossa vida é muito corrida e cada vez mais atribulada (principalmente para nós mulheres) a tecnologia acaba nos ajudando bastante em algumas coisas e, sem dúvida poderia ser usada para aproximar pessoas que estão tão distantes. Mas infelizmente estamos distorcendo isso e hoje, nem um telefonema damos mais.


Eu estou falando com conhecimento de causa (sniff), eu mesma não ligo mais, mando um alou no watss ou uma mensagem no face. Tenho consciência e estou buscando me corrigir quanto a isso...  Ando sempre correndo, sempre ocupada, trabalhando, cozinhando, lavando, vestindo, limpando, mas na verdade na verdade, o que sei é que isso não é o mais importante.  Não quero ter apenas as lembranças que o face me da de vez em quando... quero essas lembranças claras na minha memória.


Não vamos colocar aqui o celular como um vilão das relações, o bichinho não tem culpa e seria absurdo propor o desuso dele. Mas, podemos e devemos definir novos limites. Além de uma questão de educação (rs) interagir é uma necessidade social sem a qual, caminharemos cada vez mais para o esfriamento. Eu quero defender essa mensagem daqui para frente... e você?? Quero mais abraços e menos mensagens!

Afinal: