quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O Cavaleiro Preso na Armadura

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Fui convidada outro dia a ler um livro que, confesso não me empolgou muito inicialmente. Mas depois que terminei, senti a indireta da indicação bater bem no meio do peito. E por ter entendido tão bem a  mensagem, resolvi indicar a leitura dele para minhas amigas daqui do blog.

"O Cavaleiro Preso na Armadura", é um livro super curtinho e de leitura bem simples, do autor Robert Fisher.





FISHER, Robert, (1922). O Cavaleiro Preso na Armadura: Uma fábula para quem busca a Trilha da Verdade. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. 110 p. Tradução: Luiz Paulo Guanabara.

Vou tentar não fazer desse post uma resenha do livro, mas para explicar minha linha de raciocínio preciso apresentar a história. Indico que vocês leiam, ele é fácil de achar e, para aquelas que vivem na correria, tem uma notícia maravilhosa... tem o áudio do livro no Youtube. Em uma única tarde vocês vão terminar de ler ou ouvir e vão entender porque acho que vale a pena a indicação.

Trata-se de uma fábula sobre um cavaleiro muito valente, muito forte, muito prestativo. O cavaleiro vivia a executar suas várias tarefas, estava sempre em batalhas ou salvando donzelas (nos seus dias de folga procurava ainda mais donzelas para resgatar fazendo disso um terrível hábito). Alguns reclamavam que não queriam resgate, mas ele achava normal, só estava fazendo seu trabalho. O cavaleiro esforçava-se para ser o melhor cavaleiro de todo o reino mas, um dia, percebeu que estava preso na sua armadura, e entende que o que ele estava tentando provar, não precisava de prova!

Enquanto o cavaleiro estava atarefado com seus compromissos, sua família o esquecia. Um dia, recebeu um ultimato da esposa, porém, não conseguiu mais sair da armadura. Parte então para uma busca de solução, e essa busca, é uma jornada de autoconhecimento, uma jornada em busca de seu verdadeiro eu.

Durante a trajetória, o cavaleiro tem de passar por três castelos: o do Silêncio, do Conhecimento e o Castelo da Vontade e da Ousadia. Em cada um desses castelos ele vai refletindo sobre sua vida e permitindo reflexão sobre seus sentimentos, ouvindo sua propria voz, percebendo seu caminho e enfrentando seus medos. O final do livro tem um mistério revelado sobre o cavaleiro, mas não se preocupe, não vou contar para não perder a graça! Rs

Enfim... enquanto eu lia o livro refletia sobre minha vida corrida e cheia de atribuições. Senti-me um pouco como aquele cavaleiro, correndo desesperadamente para dar conta de tudo e para salvar todas as donzelas em perigo. Percebi o quanto estou tão presa a diferentes compromissos que tenho deixado coisas importantes para trás. 

E percebi que as vezes muitas de nós estamos assim, mas, escolhemos sempre fugir dessa reflexão nos firmando em desculpas sobre o porque vestimos essa armadura. Investimos tanto tempo e atenção no destino, e acabamos nos desapercebendo da jornada!

Mas acho que agora chegou a hora de parar para aprender, para mudar! Como disse um personagem do livro: “Uma pessoa não pode fugir e aprender ao mesmo tempo”. Ou continuamos a fugir e fazer escolhas erradas que envolvem estar dentro da armadura, ou paramos para aprender como retirá-la (O que exigirá de nós, entender porque a vestimos).

Ou você nunca ouviu um pai ou uma mãe dizer que trabalham demais para dar o melhor aos filhos? Mas o que é “o melhor aos filhos”? De que adianta dar ótimos castelos se o filho nunca vê além de uma armadura? Ou você nunca ouviu uma mulher dizer que precisa provar que é capaz de fazer algo que é esperado de homens. Mas por quê? Porque temos que provar alguma coisa?

Fico pensando na quantidade de coisas que eu faço ao mesmo tempo, mas me pergunto agora se não estou presa dentro de uma armadura que, na verdade, vesti para provar alguma coisa a alguém. Mas afinal de contas quem me disse que eu precisava vesti-la?

Não posso ter tantas expectativas, tenho que aprender a aceitar. Tenho que aprender a curtir a jornada e não só esperar no futuro. Tenho que aprender que não preciso provar nada a ninguém. O medo do desconhecido não pode me afastar das experiências.

O bem maior que podemos ter não são os bens materiais ou os títulos conquistados nas batalhas da vida! O bem maior que podemos ter nessa vida é nossa família, nossos amigos, nossos momentos, nossas experiências, nosso amor próprio. 

Não escolha ser incrível! Escolha ser feliz!!




“A viagem pelo caminho da verdade nunca termina”



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