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Fui convidada outro dia a
ler um livro que, confesso não me empolgou muito inicialmente. Mas depois que
terminei, senti a indireta da indicação bater bem no meio do peito. E por ter
entendido tão bem a mensagem, resolvi
indicar a leitura dele para minhas amigas daqui do blog.
"O Cavaleiro Preso na
Armadura", é um livro super curtinho e de leitura bem simples, do autor Robert
Fisher.
FISHER,
Robert, (1922). O Cavaleiro Preso na Armadura: Uma fábula para quem busca a
Trilha da Verdade. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. 110 p. Tradução: Luiz
Paulo Guanabara.
Vou tentar não fazer desse
post uma resenha do livro, mas para explicar minha linha de raciocínio preciso
apresentar a história. Indico que vocês leiam, ele é fácil de achar e, para
aquelas que vivem na correria, tem uma notícia maravilhosa... tem o áudio do
livro no Youtube. Em uma única tarde vocês vão terminar de ler ou ouvir e vão
entender porque acho que vale a pena a indicação.
Trata-se de uma fábula
sobre um cavaleiro muito valente, muito forte, muito prestativo. O cavaleiro
vivia a executar suas várias tarefas, estava sempre em batalhas ou salvando
donzelas (nos seus dias de folga procurava ainda mais donzelas para resgatar
fazendo disso um terrível hábito). Alguns reclamavam que não queriam resgate,
mas ele achava normal, só estava fazendo seu trabalho. O cavaleiro esforçava-se
para ser o melhor cavaleiro de todo o reino mas, um dia, percebeu que estava
preso na sua armadura, e entende que o que ele estava tentando provar, não
precisava de prova!
Enquanto o cavaleiro
estava atarefado com seus compromissos, sua família o esquecia. Um dia, recebeu
um ultimato da esposa, porém, não conseguiu mais sair da armadura. Parte então para
uma busca de solução, e essa busca, é uma jornada de autoconhecimento, uma
jornada em busca de seu verdadeiro eu.
Durante a trajetória, o
cavaleiro tem de passar por três castelos: o do Silêncio, do Conhecimento e o Castelo
da Vontade e da Ousadia. Em cada um desses castelos ele vai refletindo sobre
sua vida e permitindo reflexão sobre seus sentimentos, ouvindo sua propria voz, percebendo seu caminho e enfrentando seus medos. O final do livro tem um
mistério revelado sobre o cavaleiro, mas não se preocupe, não vou contar para
não perder a graça! Rs
Enfim... enquanto eu lia o
livro refletia sobre minha vida corrida e cheia de atribuições. Senti-me um
pouco como aquele cavaleiro, correndo desesperadamente para dar conta de tudo e
para salvar todas as donzelas em perigo. Percebi o quanto estou tão presa a
diferentes compromissos que tenho deixado coisas importantes para trás.
E percebi que as vezes muitas
de nós estamos assim, mas, escolhemos sempre fugir dessa reflexão nos firmando
em desculpas sobre o porque vestimos essa armadura. Investimos tanto tempo e atenção no destino, e acabamos nos desapercebendo da jornada!
Mas acho que agora chegou a hora de parar para aprender, para mudar! Como disse um personagem
do livro: “Uma pessoa não pode fugir e aprender ao mesmo tempo”. Ou continuamos
a fugir e fazer escolhas erradas que envolvem estar dentro da armadura, ou
paramos para aprender como retirá-la (O que exigirá de nós, entender porque a
vestimos).
Ou você nunca ouviu um pai
ou uma mãe dizer que trabalham demais para dar o melhor aos filhos? Mas o que é
“o melhor aos filhos”? De que adianta dar ótimos castelos se o filho nunca vê
além de uma armadura? Ou você nunca ouviu uma mulher dizer que precisa provar
que é capaz de fazer algo que é esperado de homens. Mas por quê? Porque temos
que provar alguma coisa?
Fico pensando na
quantidade de coisas que eu faço ao mesmo tempo, mas me pergunto agora se não
estou presa dentro de uma armadura que, na verdade, vesti para provar alguma
coisa a alguém. Mas afinal de contas quem me disse que eu precisava vesti-la?
Não posso ter tantas
expectativas, tenho que aprender a aceitar. Tenho que aprender a curtir a
jornada e não só esperar no futuro. Tenho que aprender que não preciso provar
nada a ninguém. O medo do desconhecido não pode me afastar das experiências.
O bem maior que podemos
ter não são os bens materiais ou os títulos conquistados nas batalhas da vida! O bem maior que podemos ter nessa vida é nossa família, nossos amigos, nossos
momentos, nossas experiências, nosso amor próprio.
Não escolha ser incrível! Escolha ser feliz!!
“A viagem pelo caminho da
verdade nunca termina”