sábado, 2 de abril de 2016

Porque ser diferente é um problema?


Porque ser diferente é um problema?

Em dias em que a intolerância alcança seu ápice, penso em como é arriscado e até incomodo ser diferente. Eu não quero escrever hoje sobre intolerância religiosa ou de gênero, quero falar sobre o direito de nós mulheres, escolhermos que tipo de mulheres somos sem com isso, recebermos títulos e rótulos que nos empacotam e não nos dão opções de mudança.








Mudar sim, isso é preciso, isso é natural e positivo. Mas mudar para alcançar felicidade, não estrangular aquilo que nos faz diferentes, buscando uma adaptação ineficaz.

Nenhum ser humano é igual ao seu semelhante. Cada pessoa tem sua própria singularidade que a distingue como ser humano individual, o que nos diferencia vai além da classe social, língua, religião ou nacionalidade. Somos diferentes porque temos perfis, gostos, sensações, emoções, talentos ou até antipatias diferentes. Mas isso não é um problema, muito pelo contrário... que bom que somos tão diferentes.

Eu particularmente, não sou lá a pessoa mais simpática do mundo (rs), não, eu definitivamente não falo com estranhos na rua, não me sinto confortável com um grupo de desconhecidos, não início conversas, enfim... em linhas gerais, minha personalidade não garante muita empatia. Com constantes feedbacks sobre isso, tenho tentado me policiar ao máximo, e acho que já melhorei, mas sei que há um limite para essa mudança, não posso deixar de ser eu e passar a ser alguém de quem esperam comportamentos tão distantes do meu natural.

Outro dia, iniciei uma conversa com outras mães enquanto aguardávamos as crianças serem liberadas na escola... meu Deus... que desconforto rsrs, Mas no geral, isso é um fato sobre mim que não me defini na minha plenitude... eu sou mole, sou sensível, amo meus amigos, não gosto de conflitos, e amaria ser mais Aline Guedes (para quem não conhece, ela é o sinônimo da palavra alegria e carisma). O que me entristece, é ver que, em algum momento, ser diferente pode me causar problemas, é isso que não aceito, contra isso eu sempre me posiciono!

Isto se deve acontecer por causa da prática de classificar as pessoas que a humanidade não abre mão... cada um só pode ser uma coisa, mas isso não nos serve. Somos mulheres, super mulheres, somos muito mais do que o que cabe no pacote em que nos enfiam.


Como disse Charles Evans Hughes, quando perdemos o direito de ser diferentes, perdemos o privilégio de ser livres.  Você não é obrigada a ser como ninguém. Tentar exageradamente adaptar-se a um padrão que, você acha ser o ideal, só vai te trazer dor, estafa e decepção.

Você é uma super mulher, pode ser um pouquinho de tudo, contanto que, você seja você. Do contrário, você ficará cansada de lutar, mas não chegará muito longe.

Não quero com isso, dizer que não devemos mudar! Há “defeitos”, “características”, “fraquezas” que você precisa tratar, hábitos que precisa abandonar, e outros que precisa adotar para ser feliz, mas eles não são aqueles que a sociedade tenta te convencer a adaptar.

Se refletirmos com carinho sobre quem somos e quem queremos ser, essas respostas aparecerão sem dor. E se forem as escolhas certas, Deus te ajudará a aperfeiçoar.

Apenas escolha ser você!  

#ficaadica

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5 comentários:

  1. Excelente reflexão. Aceitar a se mesmo, mudar sem perder as raízes. Parabéns Rê!

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  2. Fico feliz que tenha curtido... Vamos lá... ser diferentes!!!

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  3. A mudança deve ser eficaz e que melhore todos os aspectos das nossas vidas. Mudar é preciso se não a rotina te cansa.Show Rê!

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  4. É isso aí re... afinal... vc é uma outra eu rsrsrs

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  5. É isso aí re... afinal... vc é uma outra eu rsrsrs

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