Tenho orgulho de meus filhos, por isso não consigo me conter e acabo
sempre contando cada dia deles como parte de um livro que estou ajudando a
escrever.
As
pessoas que estão no meu círculo de amizade ou que possuem qualquer convívio
comigo, conhecem muito bem meus filhos, isso porque, a fama deles os precede
(rs). Em especial a Laurinha (e somente porque o Miguel ainda é muito
pequenininho e não faz nada exceto rir, chorar, comer e dormir), é famosa por
cada frase que ela me fala nos momentos mais inesperados possíveis, seus
vídeos, sua comunicação alegre e inovadora. No meu trabalho, algumas de suas
pérolas já viraram até memes (“eu fico impressionante com você” ou “bota na
fogueira” já são parte de nosso vocabulário rs).
Claro
que entendo que existem alguns riscos da exposição de seus filhos (principalmente
nas redes sociais), não só entendo, como considero isso. Nas redes sociais
deve-se compartilhar aquilo que qualquer um pode saber e que certamente não
afetará em nada a imagem dos envolvidos. Mas calma...não precisam também achar
que gritar seu orgulho vai comprometer a segurança ou saúde mental de seus
filhos. Isso é um composto de tudo o que você faz e do orgulho que você tem
dessas ações, postar só por postar é irrelevante.
Antes
de ser mãe eu sempre me perguntava como seriam meus filhos. Eu pensava se seriam uma miniatura de mim (e a Laurinha é),
se iam sonhar como eu, perseguir minhas convicções, se iam querer se parecer
comigo, se desejariam ouvir meus conselhos ou aprender coisas que eu pudesse
ensinar, daí chegou a hora de viver esses momentos, como posso então não gritar
ao mundo a cada expectativa atingida?
A
quem diga que isso pode ser exposição de meus filhos, mas para mim, é a prova
de meu orgulho por eles. Eu não crio sobre eles expectativas elevadas. Não
quero que sejam pequenos adultos, quero que sejam felizes. Mas mesmo quando a
arte aprontada é uma daquelas que me faz respirar fundo (como pintar o chão de
giz de cera ou quase estrangular o irmão tentando colocar a roupa do cebolinha
nele), sinto orgulho de vê-los crescer e aprender, e até mesmo de arriscarem
uma palmada em uma aventura bem ou mal sucedida.
Na
minha visão, é importante não colocar peso de responsabilidade exagerado sobre
os filhos, não tentar realizar neles sonhos frustrados da vida dos pais. Mas o
contrário disso não é não esperar nada ou não reconhecer nenhum êxito
alcançado. Eu não vou criar meus filhos como se fossem troféus tampouco tento
mostrar ao mundo que eles tem bons pais... não há nenhuma dessas intenções em
meu coração. A própria bíblia já diz, no livro de Provérbios, que “o filho que
ama a sabedoria é o orgulho do seu pai” e, é essa lição que quero ensinar
quando mostro todo orgulho que tenho pelos momentos positivos.
A
Laurinha está vivendo a fase dos 03 anos, a fase em que a criança passa a usar
a oposição, a autoafirmação, o questionamento dos combinados, entre outras
manifestações (assustadoras) em favor do que ela deseja. Eu não incentivo isso,
entendo que é natural, que são novas descobertas e até a ousadia de me
enfrentar faz parte dessa fase que ela precisa viver. Para esses momentos eu me
posiciono firmemente, e ela entende os limites que foram dados (mesmo que tente
ignorá-los logo em seguida), ela compreende o significado de “consequência”.
Esses momentos eu posso não publicar, mas existem.
Eu
gostaria de ter uma forma de mostrar a eles tudo o que viveram e como cada
momento foi importante, receio que só minhas palavras possam não demonstrar o
sentimento vivido e por isso tento desesperadamente registrar tudo e por isso,
ai vão as histórias vividas, os vídeos gravados, as fotos compartilhadas. Cada
momento desses que divido com o mundo, é uma testemunha que faço do orgulho que
tenho por eles.
Tenho
certeza de que, no futuro, eles vão olhar como eu era besta e tratava pequenas
situações como se fossem as únicas crianças a viverem isso. Também vão olhar
como eu era sábia, e mesmo nas situações mais tensas eu os disciplinava com
amor e coerência.
Não...
eu não vou parar de promover as pérolas da Laurinha (segundo Lair, eu deveria
escrever um livro que com certeza ia arrasar com papis que se identificariam
com minhas situações mais inusitadas possíveis). Eu não vou parar de tratar
meus filhos como os mais inteligentes do mundo, os mais espertos, os mais
lindos... porque para mim... eles são tudo isso!
Todo mundo precisa saber sobre a vida de seus filhos? Provavelmente NÃO! Mas eu quero contar, e daí??!!! Quem quiser viver comigo esses momentos fique a vontade, se não...paciência (rsrsr), mas eu faço questão de relembrar cada momentinho!
“A
melhor maneira de ter bons filhos é fazê-los felizes!”