quarta-feira, 31 de agosto de 2016

“Se te oferecem um assento num foguete, não pergunte qual é o assento".

Gente... esse blog mudou de endereço. Agora um lugar ainda melhor e mais bonito para todos nós... entra lá (www.sobresersupermulher.com) . Aproveita e segue (pode cadastrar seu e-mail e você receberá todas as novas notificações), compartilha e curti ... Toda semana uma reflexão nova.


Estou esperando vocês lá!!

http://sobresersupermulher.com

******************************************************************************


Se eu tivesse que fazer uma lista das características que definem uma SUPERMULHER, sem dúvida nenhuma, CORAGEM, estaria entre as 05 primeiras posições!



Então, se você é uma supermulher sabe bem do que eu estou falando. Coragem é reconhecer as limitações mas encontrar forças para enfrentá-las, entender os riscos, mas mesmo assim ir em frente com confiança no melhor.  Coragem é iniciativa, coragem é mudança. E não se pode entrar em um foguete sem coragem de chegar ao espaço.

Esse semana eu estava lendo o discurso de Sheryl Sandberg, COO do Facebook, na formatura da casse de 2012 de Harvard e fiquei por um tempo olhando para o ar enquanto pensava em uma das frases de efeito que ela utilizou:

“Se te oferecem um assento em um foguete, não pergunte qual é o assento. Apenas entre no foguete!”

Estamos falando da 16ª mulher mais poderosa do mundo dos negócios pela revista Forbes, diretora de operações do Facebook (nome bonito para o verdadeiro cargo dela: “babá de Mark Zuckerberg”), mas, não é sobre as conquistas profissionais dela que quero falar, nem quero te inspirar a buscar ser executiva ou algo assim... quero falar sobre CORAGEM! Eu ressaltei a dona da frase, porque no contexto dela essa analogia faz todo sentido. Quando saiu da universidade, ela conta que fez uma planilha com as opções de trabalho que tinha, uma das ofertas era de uma empresa que à época não tinha um prognóstico dos melhores, mas ela arriscou... foi motivada pelo recrutador que disse a ela: “não seja idiota, isso é um foguete”. Essa empresa hoje é o Google, e ela hoje, é reconhecida pelo trabalho que fez, mas principalmente, pela coragem que teve.

Infelizmente nós mulheres temos pesos bem mais robustos para colocar na balança que os homens, não existem e provavelmente não existirão muitas Sheryl Sandberg. Mas existem muitas Renatas, Marias, Antonias, Danis, Janas, Paulas, Lias, Patricias, Flavias... Mulheres que precisam de força, de fé, de atitude, de CORAGEM para seguir em frente com suas escolhas em busca de felicidade!

Se você trabalha fora se sente culpada por ficar longe dos filhos, se se dedica exclusivamente a criação de seus filhos se sente culpada por não ter uma carreira, se quer ter os dois se sente culpada por sentir que não pode dar 100% as duas coisas, se consegue dar conta se sente culpada pelo julgamento que as pessoas fazem do que você é... será que a palavra Culpa nos define mais que a palavra Coragem?

Não estou defendendo aqui que você faça escolhas especificas que te levem a ser chefe de estado, líder, ou coisa assim, não estou defendendo o empoderamento das mulheres... estou defendendo a CORAGEM!

Saia do marasmo que te faz deixar as decisões para amanha, saia do excesso de planejamento que te leva a pensar no mais seguro, saia da zona de conforto onde você se sente estabilizada! Va para onde seus sonhos passeiam, vá para onde os riscos se tornem realizações, vá para o espaço. Pare de analisar em qual poltrona você se sentará, simplesmente embarque!

Como uma boa conforme eu sou a maior defensora do planejamento, sou a primeira a propor estudos e adoro palavras que terminem em “grama” (fluxogramas, histogramas, sociogramas, etc...). Mas toda essa metodologia de vida não pode virar um limitante pra você. Você deve sim pensar antes de decidir, fazer listas de prós e contras, estudar os cenários, ter cuidado com as decisões emocionais pois sem a razão essas decisões não serão acertadas. Mas... cuidado, equilíbrio é diferente de medo!  Não espere chegar o fim da sua vida para constatar que você não honrou nem a metade dos seus sonhos.

Deixe as desculpas de lado, escolha ser feliz, escolha ser mãe, escolha ser profissional, escolha ser dona de casa, escolha ser motorista, astronauta, psicóloga, professora, médica, escolha o que você quiser escolher, mas tenha coragem e fazer escolhas. Tenha a coragem de assumir seu lugar no foguete, de mudar se for preciso mudar, de voltar se for preciso voltar, de abrir mão se for preciso abrir e de se agarrar a oportunidade se for necessário.

Todas sabemos que há muito o que pesar na balança, nada é tão simples, claro que envolve sacrifícios as vezes, claro que envolve necessidade de força, mas Deus Te dá tudo o que você precisa, o que falta agora é iniciativa... vamos lá... como diria a Elsa: Let's go!

Tenha coragem e seja uma supermulher!

Se você curtiu esse texto, não deixe de compartilhar e de nos seguir! :) 

http://sobresersupermulher.blogspot.com.br/


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

"O vento norte e o sol” uma lição sobre força e influência

Sobre Ser Super Mulher: “O vento norte e o sol” uma lição sobre força e influência

“O vento norte e o sol” uma lição sobre força e influência

Gente... esse blog mudou de endereço. Agora um lugar ainda melhor e mais bonito para todos nós... entra lá (www.sobresersupermulher.com) . Aproveita e segue (pode cadastrar seu e-mail e você receberá todas as novas notificações), compartilha e curti ... Toda semana uma reflexão nova.


Estou esperando vocês lá!!

http://sobresersupermulher.com


******************************************************************************

O texto de hoje não é para mulheres, ou melhor, não é só para mulheres. É uma mensagem assexuada rsrsrs. E vale a pena a reflexão... Uma reflexão sobre influência pelo exemplo e não por força!



Vocês já ouviram falar sobre a Fábula de Esopo, “O vento norte e o sol”? Essa fábula me diz muito sobre alguns de nossos vários papéis e é sobre isso que vamos compartilhar hoje.
Primeiro, vamos à fábula:

Diz a lenda que o vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte quando viram um viajante que vinha caminhando.

- Sei como decidir nosso caso. Aquele que conseguir fazer o viajante tirar o casaco será o mais forte. Você começa!- propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.

O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Decepcionado por não ter conseguido atingir seu objetivo o  vento retirou-se.

O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo sentiu calor e despiu o paletó.

Primeiramente, essa estória nos mostra que ser influente e persuasivo não tem nada a ver com ser forte!! Você até pode convencer alguém a fazer o que você quer por força da imposição ou violência, mas isso além de mais difícil, pode ser desnecessário e acarretará em consequências prejudiciais pra você e pra ela levando sua relação (seja ela profissional, conjugal, parental ou qualquer outra) a um nível insustentável.

Em primeiro lugar, o melhor jeito de influenciar pessoas é pelo exemplo, e isso vale pra qualquer relação, seja com seus filhos, seu conjugue, seus colegas de trabalho ou colaboradores, enfim... não há um único universo onde essa verdade não seja absoluta.



Tenho visto casos em que homens tentam subjugar mulheres para que elas sejam como os modelos que eles desejaram (ou como as mães deles), vejo casos em que pais tentam ensinar seus filhos condutas que eles mesmos não praticam, e vejo ainda líderes (ou melhor... chefes) que tentam conquistar resultados na base da força e não do compartilhamento.

Ser influente representa levar as pessoas à mudança de comportamento de forma voluntária, elas buscam acatar sua orientação porque querem ser como você. Será que as pessoas querem ser como você?

Eu odeio, odeio, odeioooo conselhos mal dados. Sabe, aqueles onde a pessoa quer te dizer como ser ou que fazer mas ela não é uma influência pra você. Você não quer se parecer com ela e por isso acaba sendo resistente ao que, poderia ser um bom conselho para seu desenvolvimento. Para influenciar você precisa ser exemplo, precisa ser reconhecido como alguém que vale a pena ouvir ou ainda, “obedecer”.

Há uma razão para o sol ser mais forte que o vento, ele te leva a perceber o calor o que te leva a decidir tirar o casaco, a decisão parece ter sido sua, mas na verdade, ele tinha essa intenção. Já o vento, quer se sobressair a sua vontade, ele não considera seus sentimentos, suas emoções, sua história, ele vem e diz que é melhor você tirar o casaco ou ele tira por você... qual é a sua reação????

As vezes escuto alguém metido a Oprah Winfrey ou Nelson Mandela me dizendo como eu devo fazer as coisas. Não é que eu não goste de conselhos, muito pelo contrário, eu creio na orientação bíblica de que na multidão de conselhos há segurança (Pv 11). Mas eu penso que, para aconselhar, para orientar, para educar ou mais, para liderar, você precisa ser exemplo. Há uma razão para Mandela ou a Oprah serem influência, são pessoas que construíram uma história de exemplo que fizeram com que outros desejassem replicar seus passos.

Será que seus filhos te tem como alguém de quem vale a pena ouvir conselhos? Será que seu marido sabe que tomar decisões sem te consultar é um mal negócio porque você tem sabedoria que contribuirá para a decisão? Sua mulher realmente entende a importância de seus conselhos ou pensa que você quer dominá-la? Será que no seu trabalho as pessoas querem você envolvido em diferentes projetos para apoiá-las?  Ou será que você tem utilizado de sua autoridade e força para conseguir resultados? E se tem, como tem sido o resultado pra você?

Se você esperava uma resposta, lembre-se que aqui, nós só fazemos perguntas rsrsrs, o resto é com você!

Vamos nos esforçar mais para entender como sermos sol e não vento :) 


Fica a Dica

Se você curtiu esse texto, não deixe de compartilhar e de nos seguir! :) 

http://sobresersupermulher.blogspot.com.br/

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

“Efeito manada” O que é, e como te influencia.





Lembra quando a sua mãe te falava “se todo mundo pular da ponte você vai pular também?”  bem... você não sabia, mas a sua mãe já conhecia o chamado “efeito manada”. Ela já sabia que a influência social é muito mais importante no nosso processo de tomada de decisão do que a gente imagina e/ou quer de admitir.

Quero mais uma vez ressaltar que não escrevo sobre conselhos de vida, mas sobre reflexões da minha vida! Dito isto, gostaria de te convidar a pensar sobre mais um comportamento humano que pode estar trazendo dor e desgaste na sua jornada. Já falamos sobre isso algumas vezes aqui, talvez nossos posts inclusive tenham se mantido nesse ponto focal até hoje: Você precisa ser você para ser feliz!

Em 1951, o professor Salomon Asch fez alguns experimentos para encontrar indícios do poder que um grupo tinha na influência de um indivíduo. O resultado você já imagina não é mesmo? O ser humano é naturalmente um “Maria vai com as outras”. Daí surge o estudo do “Efeito Manada”.

Esse comportamento descreve basicamente situações onde o indivíduo imita a decisão de outros, supostamente mais bem informados ao invés de manter sua individualidade no centro da decisão.

·         Quando saí para comer fora você também nunca quer comer nos restaurantes vazios, justificando que  “se ele está vazio é porque não é bom”  e acaba indo inconscientemente para o lugar onde os outros foram?

·         Já reparou como no “Black Friday” compramos algo porque está barato ou ainda porque “todo mundo está comprando”, mesmo que não estejamos precisando de nada, ou no final das contas, aquele produto nem está assim tão barato?

·         Já reparou como você não usa salto agulha em época onde todos usam salto grosso? Ou não tem nenhuma Anabela porque estamos na era do meia pata?

·         Já reparou que na fila do banco ou do mercado sempre esperamos que alguém comece a reclamar e quando isso acontece uma bolha de reclamações e manifestações surgem do nada?

·         Já percebeu como você se atraí por chamadas de matérias com dicas como : “o segredo das famosas...” para tentar replicar o tal modelo em você?

Essa semana, conversando com  uma amiga, ela me disse que eu precisava “parar de tentar parar um trem desgovernado sozinha”, fiquei refletindo muito sobre isso, em outras palavras, o conselho dela era o de que eu deveria me misturar ao padrão ao invés de manter um discurso de mudança. Bom... eu parei para pensar, mas... Tentando planejar medidas de mudança percebi como essas medidas me tornavam diferente de quem eu realmente sou.  Eu sei que o conselho teve a melhor das intenções. A proposta era me ajudar a ser mais aceita ou pisar menos na bola (rsrsrs).  Mas não sei se consigo fazer isso porque tem coisas da nossa essência que não podemos mudar.

Falar como os outros só porque a maioria fala? Vestir-me como os outros só porque a maioria veste? Aceitar o inaceitável só porque a maioria aceita? Fazer uma coisa mal feita só porque os outros não valorizam o bem feito? Misturar-me com os outros só porque ser diferente é ruim? Isso tudo representa seguir uma jornada que não é a minha!

Eu não estou dizendo que não sofro impactos do “efeito manada” todos sofremos! Mas até onde vai a minha individualidade? Claro que tenho que mudar aquilo que está errado em minhas condutas. Aceito e concordo com isso. Mas é preciso ter muito cuidado nas decisões tomadas só para te garantir aceitação do grupo.

“Tentar parar um trem desgovernado sozinho” é realmente ruim. Mas porque incomoda tanto a ponto de eu pensar em parar de fazer a minha parte só porque não vou conseguir sucesso na tarefa? Se todo mundo parou de tentar eu tenho que parar também e deixar o trem descer ladeira abaixo? Se todo mundo mente pra consegui o que quer eu tenho que mentir também? Se todo mundo fala palavrão para ser antenado eu tenho que falar também? Se todo mundo tem acesso a 15 redes sociais eu tenho que figurar em todas também???????

Se agirmos de acordo com nossa verdade, com nossos valores, com nosso perfil, agiremos com sinceridade e isso nos tornará mais felizes... mesmo que no final as contas, você não alcance os resultados que desejava. Você precisa ser você para ser feliz!  Afinal, o mais corajoso dos atos ainda é pensar com a própria cabeça! 

Para concluir, quero deixar um link de um vídeo que traz um estudo de conformidade social que reflete bem o que eu escrevi. Vale muito a pena assistir!






Se você curtiu esse texto, não deixe de compartilhar e de nos seguir! :) 

http://sobresersupermulher.blogspot.com.br/